Crítica Cinematográfica: The Black Phone

 
Sinopse - Em O Telefone Preto, em 1978, uma série de sequestros estão acontecendo na cidade de Denver. Ethan Hawke interpreta o "Grabbler", um serial killer que tem seu alvo crianças do bairro. Finney Shaw, um garoto de 13 anos, é sequestrado. o garoto acorda em um porão, onde há apenas uma cama e um telefone preto em uma das paredes. Quando o aparelho toca, o garoto consegue ouvir a voz das vítimas anteriores do assassino, e elas tentam evitar que o Finney sofra o mesmo destino. Enquanto isso, sua irmã Gwen tem sonhos que indicam o lugar onde ele pode estar e corre contra o tempo para tentar ajudar os detetives Wright e Miller a ajudar o irmão, apenas para que isso seja em vão. Finney continua a fazer tentativas para escapar que apenas falham, até que uma das vítimas do serial killler fala sobre um plano que finalmente poderia levar Finney à liberdade.

No momento em que o primeiro trailer foi lançado no Brasil, "The black phone" me fisgou. Mesclando terror com suspense a premissa do filme é fantástica: um serial killer está sequestrando crianças em Denver. E a última delas é Finney, um jovem tímido e introspectivo que é levado para um local isolado, onde existe um telefone preto na parede. Um telefone que só toca para ele. E quem está do outro lado pode fazer a diferença entre a vida e a morte de Finney...

Confesso que a primeira coisa que me atraiu foi descobrir que o filme se baseava em um conto do escritor Joe Hill, de quem eu sou muito fã. É um autor que mescla suspense com algumas pitadas de terror sem exagerar na dose, então as expectativas para a adaptação estavam altíssimas.

Nesse final de semana, aproveitei o sábado para assistir e eis que sou realmente surpreendida: gostei do filme, mas esperava mais. O destaque nas atuações vão para Mason Thames e Madeleine McGraw (Finney e Gwen Shaw, respectivamente). Os jovens protagonistas roubaram todas as cenas em que apareceram, inclusive a sincronia deles como irmãos ficou espetacular. Mas foi nas cenas em que eles deveriam demonstrar o sofrimento e o medo que eles arrebataram!

Apesar de Ethan Hawke ser o nome de maior destaque do filme, confesso que sua presença nele foi indiferente. O papel do "sequestrador" não desencadeou muitas emoções. Não sei se foi o uso constante da máscara ou o fato de que o papel em si é um pouco estoico, esse personagem não me chamou a atenção. Nem mesmo os seus motivos e ações foram realmente surpreendentes.

E é claro que não posso finalizar minha opinião sem mencionar o grande protagonista do filme: o telefone preto. Achei o uso do objeto como foco central da história uma jogada muito bem feita, que trouxe um elemento a mais em uma história que mantêm o clima de suspense em alta. Nós nunca sabemos quando o telefone irá tocar e quais revelações Finney vai descobrir!











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