Resenha Marca da Escuridão - Marked # 1 - Sylvia Day

Sinopse - Amaldiçoada por Deus, caçada por demônios, desejada por Caim e Abel… Tudo isso em um dia normal de trabalho… Anos atrás, Evangeline teve uma incrível noite de amor com um homem misterioso que ela nunca mais conseguiria esquecer. Mas aquele momento de prazer tornou-se um desastre de proporções bíblicas: ela recebera a Marca de Caim. Empurrada para um mundo em que pecadores são marcados e transformados em assassinos de demônios, ela tem agora Caim como protetor e Abel como seu novo chefe, que também fica loucamente atraído por ela. Eva torna-se então o novo e explosivo ponto de discórdia, no caso mais antigo de rivalidade entre irmãos.


Na série Marked, a autora Sylvia Day aproveitou a rivalidade bíblica dos irmãos Caim e Abel em um romance sobrenatural pra lá de sensual.
Evangeline, ou melhor, Eva, conheceu Alec Caim há uma década atrás e teve uma noite inesquecível. Perdidamente apaixonada pelo motoqueiro sexy, teve o seu coração despedaçado sem qualquer explicação.
Agora, ela não é mais aquela garotinha boba. É uma mulher de 28 nos, abrindo seu espaço como designer de interiores e segura de si. Até que Reed Abel lhe dá A Marca de Caim. Ela se vê em meio a uma disputa entre Marcados Vs Demoníacos e tudo o que tinha como garantido não existe mais.
"- Todos os Demoníacos têm suas preferências e vulnerabilidades. Os Nix Precisam ficar perto da água. Assim como os Kappas. Os Trolls vivem perto das matas. Quando você começar suas aulas, vai aprender as excentricidades de cada ramo. Conhecimento é poder. Explorar um ponto fraco pode salvar a sua vida." (p. 99)
Narrado em terceira pessoa, o primeiro livro da série leva os leitores a diversos conflitos com criaturas sobrenaturais como lobisomens, Nix e Tengus.
Eva sofre uma transformação após receber a Marca e é quando Alec retorna para sua vida. Alec está acostumado a ter todos fazendo suas vontades e se surpreende ao reencontrar uma Eva independente, decidida e que não vai se dobrar aos seus encantos facilmente.
Alec faz o estilo motoqueiro bad boy, com um sorriso sexy e cheio de sex appeal. Ele tem seus próprios sonhos, mas tem que obedecer as regras e hierarquia estabelecida no céu. 
Reed Abel é o oposto do seu irmão. Ele ama as regras e não vê problemas em segui-las, com exceção daquela que diz que tem que ficar longe da Eva. 
Os Marcados trabalham como se fossem uma empresa. Existe o presidente, gerentes locais e os funcionários que colocam a mão na massa. Mas existem aqueles que estão visando alcançar um novo patamar nos céus.
Nesse primeiro livro, temos Eva se adaptando a sua nova condição e tentando compreender esse novo mundo em que está envolvida. Ela terá que se focar em enfrentar os Demoníacos e completar seu treinamento. Alec atua como seu mentor enquanto Reed é o seu superior. Os dois não conseguem ficar nem ao mesmo no mesmo recinto sem brigar ou discutir.
Eva sente-se atraída por ambos e não posso culpá-la: a autora conseguiu deixar os personagens irresistíveis. Existem algumas cenas hots que fazem o céu esquentar!
"Alec se virou, ficando de costas na cama, e a levou com ele. Colocou-a sobre seu corpo, sussurrando palavras reconfortantes. Na mente de Eva, outra alma tocava a sua. Ela não sabia se era a de Reed, mas não importava. Encontrou consolo na sensação evanescente. Juntos, os dois irmãos lhe davam o breve alívio de que precisava." (p. 224)
O enredo também apresenta outros personagens, como os pais de Eva, sua vizinha, a adorável Sra. Basso e o enigmático Raguel Guadara. Uma história com muita ação, mistério, sobrenatural e cenas calientes. Uma receita perfeita para um livro da Sylvia Day.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A editora colocou detalhes tribais no início dos capítulos, a capa tem palavras em destaque e com brilhos e o que falar do modelo? Uau!
"- Trinta e dois irmãos e trinta e duas irmãs. Nem todo ainda estão aqui, na terra. Muitos já ascenderam.- Nossa! Coitada da sua mãe - Eva disse, assustada.- Você tem que levar em consideração que sem televisão, rádio e esportes, o sexo era a melhor forma de entretenimento que existia." (p. 66)

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