Resenha: Alice no país das maravilhas - Lewis Carroll

 

Sinopse - Com as ilustrações originais que deram vida aos personagens, explore o universo único criado por Lewis Carroll. Esta é a história sobre uma garotinha caindo de um buraco de coelho que se tornou a heroína mais popular da literatura inglesa. Enquanto Alice explora um mundo subterrâneo bizarro, ela encontra um elenco de personagens estranhos e fantasiosos: o apressado Coelho Branco, o Chapeleiro Maluco, o sorridente gato Cheshire, os gêmeos, a terrível Rainha de Copas e outras criaturas extraordinárias. Perca-se nesta aventura através dos olhos de Alice nesse maravilhoso mundo nonsense, repleto de significados criados por meio de sátiras, alegorias e metáforas, que escondem profundas revelações. Talvez Alice não seja mais que um sonho, um conto de fadas sobre os desafios e tribulações do crescer ― talvez seja a visão de que o mundo adulto parece estar de cabeça para baixo, quando visto pelos olhos de uma criança...


A história de Alice é um clássico que já foi contado e recontado inúmeras vezes, o que torna realmente complicado escrever uma resenha inovadora ou diferente daquelas já existentes.

A protagonista é uma garotinha que em uma tarde qualquer, acaba seguindo um coelho peculiar e como consequência, dá início a uma jornada única, com direito a criaturas extraordinárias e experiências de perder a cabeça.
❝A Rainha só conhecia uma forma de resolver todos os problemas, fossem eles grandes ou pequenos:
— Cortem-lhe a cabeça! — exclamou a Rainha, sem nem olhar para trás.❞

O texto em si é um pouco cansativo, pois Alice é curiosa e gosta muito de dialogar consigo mesma. Diferentemente das adaptações cinematográficas, o livro traz essas indagações e pensamentos, o que arrasta um pouco a fluidez do texto.

Dito isso, é sempre maravilhoso reler a história dessa garotinha corajosa (ou seria inconsequente) que se aventura sozinha e se arrisca continuamente ao mergulhar cada vez mais em um universo tão vívido, onde as locações e os personagens são repletos de cores e individualidade.
❝— Quem... é... você? — inquiriu a Lagarta.
— Eu... Neste momento, não sei dizer muito bem, Senhora. Ao menos, sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas creio que deva ter mudado várias vezes desde então.❞

Vale a pena destacar o cuidado da Faro Editorial com essa edição. O livro é lindo, com ilustrações e folhas diferenciadas que chamam a atenção.



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