Resenha A Casa das Orquídeas - Lucinda Riley

SinopseNova edição de um dos maiores sucessos de Lucinda Riley. Com mais de 13 milhões de livros vendidos em todo o mundo, Lucinda Riley está na lista de autores mais vendidos da Inglaterra, Estados Unidos, Itália, Noruega, Alemanha e Brasil. Quando criança, Julia viveu na grandiosa propriedade de Wharton Park, na Inglaterra, ao lado de seus avós. Lá, a tímida menina cresceu entre o perfume das orquídeas e a paixão pelo piano. Décadas mais tarde, agora uma pianista famosa, Julia é obrigada a retornar ao local de infância na pacata Norfolk após uma tragédia familiar. Abalada e frágil, ela terá que reconstruir sua vida. Durante sua recuperação, ela conhece Kit Crawford, herdeiro de Wharton Park, que também carrega marcas do passado. Ele lhe entrega um velho diário que trará à tona um grande mistério, antes guardado a sete chaves pela avó dela. Ao mergulhar em suas páginas, Julia descobre a história de amor que provocou a ruína da propriedade: separados pela Segunda Guerra Mundial, Olivia e Harry Crawford acabaram influenciando o destino e a felicidade das gerações futuras. Repleto de suspense, A Casa das Orquídeas viaja da conturbada Europa dos anos 1940 às paisagens multicoloridas da Tailândia, tecendo uma trama complexa e inesquecível.
"A casa das Orquídeas" é um livro que mescla duas histórias que ocorrem em épocas diferentes. Júlia sofre uma grande perda em sua vida, e por estar totalmente deprimida, passa vários meses meio que “desconectada” do mundo. 
Alícia, a irmã mais velha de Julia está bem preocupada com ela, e sempre que pode tenta visitá-la e incentivá-la, mas Júlia é muito introspectiva, o que torna essa tarefa muito difícil. Em uma dessas visitas, Alícia convida Júlia para ir a Wharton Park, uma grande propriedade onde as garotas passavam as férias de sua infância, pois seus avôs, Bill e Elsie eram funcionários de lá. 
Elsie era uma das empregadas domésticas, enquanto Bill era um talentoso jardineiro que cuidava da maravilhosa estufa da propriedade. A visita a propriedade melhora o ânimo de Júlia e a faz encontrar com Kit, o novo herdeiro da propriedade. Kit e Julia se encontraram apenas uma vez na infância, quando ele pediu a ela que tocasse uma música ao piano, pois sabia do seu talento. Apesar de ter sido um único encontro, aparentemente foi marcante para ambos.
"Levando a mão à boca por instinto, Julia se deu conta, pela primeira vez, de como sua mente enlutada e cheia de culpa havia lhe pregado peças. Ela havia deixado os demônios entrarem quando estava muito vulnerável, e tinha permitido que eles criassem raízes." (p. 254)
Kit é um daqueles personagens que te fazem suspirar. Um cara bonito, honesto, totalmente dedicado e apaixonado. Infelizmente, manter uma propriedade como Wharton Park é caro, e Kit tem a intenção de vendê-la. Mas enquanto isso não ocorre, ele está morando em uma das casas dos empregados, que por coincidência é a casa onde os avôs da Júlia moravam. Ao arrumar a casa Kit encontra um diário, que supõe ser de Bill e entrega a Julia. Curiosa, Julia visita a sua avó Elsie e descobre que o diário não é de seu avô e sim de Harry, o herdeiro da propriedade na época.
E é nesse momento, quando Elsie começa a contar a história de Harry e Olívia, que Julia começa a analisar a própria vida e a descobrir segredos que envolvem as duas famílias. 
Segredos, mentiras e decepções envolvem a história do jovem casal que se casaram na época da guerra.  Olívia começa como uma jovem tão vibrante, viva e bondosa, que sua história me fez chorar muito.  De todos os personagens do livro, sem sombra de dúvida a Olívia foi quem roubou o meu coração, pois foi a quem mais sofreu. Não estou dizendo que Julia não sofreu, apenas que a história da Olívia me comoveu mais. 
"- Minha avó diz que amar alguém de verdade é encontrar o paraíso na Terra." (p. 316)
A trama é contada em meio a um ambiente colorido e perfumado, tentando amenizar os impactos e horrores da guerra. Outros personagens como a Lídia tem grande importância para o desenvolvimento da trama.
Achei a capa linda, a revisão e diagramação estão muito bem feitas. É uma história emocionante, onde vemos a importância do perdão e a necessidade de se fechar um ciclo que foi iniciado há muitos anos atrás. Nessa nova edição publicada pela Editora Arqueiro a capa está mais clara e atraente e faz com que o leitor consiga visualizar Wharton Park.
"Ele é o meu piano. A minha fogueira. E, se ele não estivesse mais aqui, eu me jogaria nesse fogo de bom grado." (p. 58)
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Um comentário

  1. Olá! A história parece ser linda e emocionante, fiquei curiosa para conferir todo esse mistério que envolve o passado de alguns personagens, e como essas descobertas impactarão o presente dos demais envolvidos, a capa é realmente muito bonita.

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