Resenha Voto de Sangue - Legado da Irmandade da Adaga Negra # 2 - J. R. Ward

Sinopse - No volume 2 do spin-off da IAN, a Irmandade da Adaga Negra continua a treinar os melhores recrutas para a batalha mortal contra a Sociedade Redutora. Entre os trainees do programa, Axe se revela um lutador perigoso e esperto – e também solitário, isolado por causa de uma tragédia pessoal. E, quando uma fêmea aristocrata precisa de um guarda-costas, Axe aceita o trabalho, embora esteja despreparado para a atração violenta que se acende entre ele e aquela a quem jura proteger. Elise perdeu a prima num assassinato terrível, e o charme perigoso de Axe, o guarda-costas contratado por seu pai, é incrivelmente sedutor – e talvez funcione como distração do luto. No entanto, conforme investigam mais a morte da prima, e a atração física entre ambos se intensifica, Axe teme que os segredos dele e sua consciência torturada acabem afastando-os. Enquanto isso, Rhage, o Irmão com mais sensibilidade, sabe tudo sobre autopunição, e quer ajudar Axe a atingir todo o seu potencial. Contudo, uma visita inesperada ameaça sua família, e ele se vê mais uma vez nas trincheiras lutando contra um destino que poderá destruir o que lhe é mais valioso. Tanto as tribulações enfrentadas por Axe como as de Rhage vão exigir que os machos superem seus limites – e rezem para que o amor, em vez da raiva, seja as lanternas de ambos na escuridão.
CONTÊM SPOILERS DO LIVRO ANTERIOR E DA SAGA IAN
"Voto de sangue" é o segundo livro do spin-off da Irmandade da Adaga Negra e conta duas histórias: a de Axe e Elise e a do Rhage, Mary e Bitty. Axe é um dos seis trainees da IAN e tem uma história pessoal repleta de decepções. Sua mãe abandonou a família para conseguir encontrar um companheiro mais rico, enquanto que o pai, um artesão, nunca desistiu do sonho de ver a esposa retornar, criando obras e reformando a casa na expectativa de que o seu desejo se realizasse. Axe cresceu com um pai apático, um homem bom e honrado, mas que perdeu o brilho depois que a esposa o abandonou e que anos depois, morreu no meio do grande atentado por conta do descaso da glymera, a alta sociedade vampírica. Por conta disso, Axe é uma pessoa que tem sérios problemas com a glymera, sendo extremamente preconceituoso e generalizado todos os integrantes dessa sociedade.
Elise perdeu sua prima Allishon poucos meses antes, e a casa que divide com seu pai e seus tios tornou-se sufocante com o silêncio de todos. Não que antes a família fosse comunicativa ou amorosa, pois não é assim que as famílias da glymera funcionam, mas para Elise, a situação deteriora a cada segundo. É por isso que ela quer terminar seu doutorado e começar uma vida nova, mas precisa estudar às escondidas, pois seu pai quer que ela apenas encontre um marido e seja mais uma garota superficial da glymera.
Imaginem a surpresa de ambos quando se conhecem e sentem aquela atração inevitável. E tudo piora quando o pai de Elise descobre sobre os seus estudos e contrata Axe como guarda-costas da filha.
"Teve a impressão de que fazia muito tempo desde que Axe abraçara alguém. E também soube que ele não quis soltá-la. O abraço foi, conforme ela refletiria mais tarde, ainda melhor do que qualquer sexo promissor e espetacular." (p. 206)
Em paralelo temos a história da Bitty, uma garotinha que apareceu em livros anteriores por ter sobrevivido aos maus-tratos causados pelo pai biológico. Bitty e sua mãe fugiram para o lugar seguro, onde conheceram Mary e Marissa. Infelizmente, a mãe de Bitty não sobreviveu e Bitty ficou órfã. Mary e Rhage imediatamente se apaixonaram pela garotinha e entraram com um pedido inédito na sociedade vampírica: o de adoção. Para isso eles precisam passar por um período de seis meses, onde um parente de sangue pode aparecer e por direito legal, criar a garota.
"Mary Luce foi a enfermeira de uma mãe adoentada que morreu de modo terrível e antes do tempo. Mary Luce foi a sobrevivente de um câncer que a deixou infértil depois da quimioterapia. Mary Luce foi o fantasma à margem, a sombra que passava despercebida em um cômodo, uma alegoria de uma posição em que ninguém desejaria estar. Só que a vida dera uma reviravolta, da melhor maneira possível. E naquele momento, ela se encontrava onde jamais tinha ousado sonhar que estaria." (p. 31)
Das duas histórias apresentadas, sem dúvida, a do Rhage, Mary e Bitty foi a que mais se destacou. Foi emocionante observar Hollywood tão preocupado e protetor com essa garotinha doce, assim como Mary, que nunca imaginou a possibilidade de se tornar mãe depois da intervenção da Virgem Escriba para que ela se tornasse a companheira de Rhage. Além disso, é palpável o amor que toda a Irmandade têm por essa garotinha, que sofreu e ainda sofre as sequelas do abuso do pai. Um dos destaques do livro sem dúvida foi o Lassiter, que mais uma vez se mostrou incrível por trás de toda aquela atitude blasé.

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Confiram as resenhas dos livros anteriores da série IAN:
* Amante Renascido - Livro 10
* A Besta - Livro 14

3 comentários

  1. Caramba, Carol.
    Essa série está ficando enorme com tantos volumes e spin-offs...
    E eu nem comecei a ler! Rs...
    Apesar de adorar o tema, vivo enrolando para começar a ler IAN. Então já viu né?! Acho que nunca vou chegar no Legado! Rs...
    Beijos
    Camis - blog Leitora Compulsiva

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  2. Olá! Esse universo de IAN é tão rico e cheio de histórias, já estou aqui encantada com a Bitty e torcendo muito para que essa adoção dê certo, o casal, Axe e Elise, parecem ser daqueles opostos que se atraem, e que vão lutar contra esses sentimentos.

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  3. Olá!
    Essa é uma serie bastante longa, acho que se eu for invetar de ler, terminaria daqui a 40 anos..kkkk. A trama é envolvente, me deixou bem curiosa pela historia desses personagens e como desenrolaria o final..Espero um dia ler!

    Meu blog:
    Tempos Literários

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